terça-feira, 6 de setembro de 2011

Bóia-Fria

Definição:Boia fria é um trabalhador, que é muito explorado acordando 4 da manhã e preparando sua marmita para o trabalho, recebendo esse nome por causa da marmita fria a qual come em seu expediente de trabalho.

Suas condições de trabalho:
Esse trabalhador trabalha em condições extremamente ruins como: o local do trabalho (trabalhando inteiro em um ''sol de matar''), trabalho intenso e principalmente a comida (sua marmita preparada ao acordar) que apesar de ter apenas o mais simples, ao comer, ela ja está fria ou até estragada.

Crítica:
Essas pessoas de péssimas condições de trabalho sendo extremamente exploradas pelo baixo salário com uma má alimentação, isso nao é racional e nem moral de se tratar um trabalhador.

Reportagem sobre escravidão atualmente:

Escravidão em ferrovia paulista: detalhes e repercussão
Reportagem exclusiva disseca flagrante de trabalho escravo ocorrido na linha férrea Santos-Mairinque, concedida à empresa ALL. Isoladas em contêineres na Serra do Mar, vítimas enfrentavam degradância, descaso e ameaças
Por Maurício Hashizume
São Paulo (SP) - O flagrante de trabalho escravo na manutenção da Ferrovia Santos-Mairinque, administrada pela América Latina Logística (ALL), ganhou destaque em dezembro último por dois motivos principais: pela prisão em flagrante do dono de empreiteira menor subcontratada para fazer o serviço e por ter ocorrido nas cercanias da maior cidade do país.

O caso reserva, porém, outros traços e pontos complementares que não vieram à tona na época do ocorrido. Novos detalhes - e o posterior comportamento das empresas e agentes envolvidos - são apresentados nesta reportagem especial da
Repórter Brasil, que acompanhou todos os lances da operação. 
Ao final da fiscalização, 51 trabalhadores foram libertados pela fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP), em  ação conjunta com a Polícia Civil e com a Secretaria Estadual de Justiça e Defesa da Cidadania (SJDC). Todos atuavam na manutenção de trilhos e dormentes em trecho da ferrovia concedida à ALL que atravessa o Parque Estadual da Serra do Mar, entre Embu Guaçu (SP) e Santos (SP).

O quadro de aliciamento, retenção de documentos, cerceamento da liberdade e condições insalubres e desumanas (marcada pelos alojamentos precários e isolados em contêineres no meio da mata) - pintado pelo delegado Laerte Marzagão na entrevista coletiva convocada no dia da ação - ganha uma dimensão mais concreta nos depoimentos dos trabalhadores.

"A única lei que vale mesmo aqui é a de que o trem não pode parar", declarou uma das vítimas à Repórter Brasil
. O próprio recrutamento das vítimas - boa parte delas vindas de Santo Amaro da Purificação (BA), atraídas, sob ardilosas promessas, por um intermediário da M S Teixeira (quarteirizada da ALL, que contratara inicialmente a Prumo Engenharia) que recebera R$ 50 por cada trabalhador arregimentado - teria sido solicitado, com urgência, para suprir a lacuna deixada por uma outra subempreiteira que perdera espaço na prestação de serviço. Esta última foi preterida por causa da verificação de tombamentos de composições em trechos por ela conservados, sem qualquer relação com as aviltantes condições trabalhistas oferecidas.

"O nosso trabalho garantia o funcionamento de uma das principais vias de circulação de mercadorias que movimenta o Brasil. Mas, assim como nas guerras, só os ´sargentos´ são lembrados. Nós, que estamos na ponta fazendo o nosso serviço, não somos valorizados", completou outro trabalhador. Os libertados recordaram de episódios em que, para recolocar vagões descarrilados de volta para os trilhos, fizeram intenso esforço físico desde a tarde de um dia até a manhã do outro, sem pausa ou refeição.
Reporter Brasil

Texto crítico:
Como vocês viram anteriormente a frase "A única lei que vale mesmo aqui é a de que o trem não pode parar" demonstra o trabalho intenso e explorado, e também podemos ver o depoimento do trabalhador onde diz trabalhar o dia inteiro com nem uma pausa para almoço. Isso não é maneira para se tratar ninguém ainda mais no século XXI, os valores mudaram, essa não é a forma certa para se lidar com pessoas, é tudo que elas são como todos nós.

Postado por : Cainan

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